Children with CLN2 disease

Sinais e sintomas

Reconhecendo os primeiros sinais

As convulsões são o sintoma que mais frequentemente incentiva aos pais a procurarem atendimento médico

  • Convulsões não provocadas comumente presentes na maioria das crianças com a doença CLN2 entre os 2 e 4 anos de idade1
    • Para algumas crianças, a primeira convulsão pode ser febril por natureza ou o aparecimento pode ocorrer posteriormente2,3
  • Pode-se observar vários tipos de convulsões, incluindo as tônico-clônicas generalizadas, ausência, mioclônicas, atônicas, clônicas e tônicas3,5,6
  • As convulsões continuam ao longo do curso da doença e tornam-se intratáveis, muitas vezes exigindo diversos medicamentos antiepilépticos 4
  • A mioclonia, tanto epilética quanto não epiléptica, é a característica mais predominante5

A proeminência de convulsões muitas vezes resulta em um diagnóstico de síndrome epiléptica, sem buscar a etiologia das crises, resultando em:

  • Tratamento com medicamentos antiepilépticos com efeitos adversos que podem mascarar e retardar o reconhecimento da doença CLN24
  • Testes atrasados até que a doença tenha progredido significativamente5,7

O atraso precoce de linguagem foi identificado como um sinal da doença CLN2 na maioria dos pacientes8

83% das crianças com a doença CLN2 apresentaram atraso de desenvolvimento precoce de linguagem8

  • Critérios para a identificação do atraso precoce de linguagem:
    • Primeiras palavras individuais adquiridas aos 18 meses, ou mais tarde/nunca;
    • Primeiras frases de duas palavras aos 24 meses, ou mais tarde/nunca;
    • Primeiras frases completas aos 36 meses, ou mais tarde/nunca;

Porcentagem de "atraso de linguagem" em crianças com a doença CLN2 e em grupos de controle de mesma idade8

Early-language-delay studies in children with CLN2 versus controls
O atraso da linguagem e as convulsões podem ser sintomas comuns por si só, mas a combinação do atraso de linguagem precoce antes da apresentação de convulsões deve elevar o nível de suspeita para a doença CLN2. É importante perguntar aos cuidadores sobre o desenvolvimento precoce da linguagem, mesmo se as habilidades atuais parecem normais.7,8
  • Menos de 25% das crianças com idades entre 2 a 4 anos que buscam atendimento médico com casos iniciais de convulsões não provocadas também apresentam atraso de linguagem9

Nem todas as crianças apresentarão atraso precoce da linguagem - algumas crianças podem apresentar ataxia ou outros atrasos no desenvolvimento como sintomas precoces10

Quando crianças com idade entre 2 e 4 anos apresentam convulsões de início recente não provocadas...

  • AVALIE o desenvolvimento precoce de linguagem, mesmo se as habilidades atuais parecem normais;
  • CONCENTRE-SE nos pontos chave de aquisição da linguagem específicos para a idade, antes do início dos sintomas evidentes;
  • TESTE para diagnosticar a doença CLN2 em crianças com esses dois sintomas característicos.
Com base em dados mais recentes, o exame do desenvolvimento precoce de linguagem que precede o aparecimento de convulsões pode permitir um diagnóstico mais precoce da doença CLN2.
Dra. Angela Schulz, Médica PhD
Hospital Infantil
Clínica especializada em Lipofuscinose Ceróide Neuronal
Centro Internacional de Transtornos de Depósito Lisossômico (ICLD)
University Medical Center Hamburg-Eppendorf
Hamburgo, Alemanha

Uma discussão sobre os primeiros sinais da doença CLN2 (início recente, convulsões não provocadas e atraso de linguagem) e como o diagnóstico precoce pode beneficiar a criança e sua família.

Referências: 1. Schulz A, Kohlschütter A, Mink J, Simonati A, Williams R. NCL diseases – clinical perspectives. Biochimica et Biophysica Acta. 2013;1832:1801-1806. 2. Mole SE, Williams RE, and Goebel HH. Correlations between genotype, ultrastructural morphology and clinical phenotype in the neuronal ceroid lipofuscinoses. Neurogenetics. 2005;6:107-126. 3. Pérez-Poyato MS, Marfa MP, Abizanda IF, et al. Late infantile neuronal ceroid lipofuscinosis: mutations in the CLN2 gene and clinical course in Spanish patients. J Child Neurol. 2013;28:470-478. 4. Williams RE, Adams HR, Blohm M, et al. Expert opinion on the management of CLN2 disease. Poster session presented at: The 12th Annual WORLD Symposium; February – March 2016; San Diego, CA. 5. Schulz A, Cohen-Pfeffer JL, Crystal R, et al. Neuronal ceroid lipofuscinosis-2 (CLN2) disorder, a type of Batten disease caused by TPP1 enzyme deficiency: current knowledge of the natural history from international experts. Poster session presented at: The Society for the Study of Inborn Errors of Metabolism (SSIEM) Annual Symposium; September 2015; Lyon, France. 6. Chang M, Cooper JD, Davidson BL, et al. CLN2. In: Mole S, Williams R, and Goebel H, eds. The neuronal ceroid lipofuscinoses (Batten Disease). 2nd ed. Oxford, United Kingdom: Oxford University Press; 2011:80-109. 7. Fietz M, Giugliani R, AlSayed M, et al. Expert recommendations for the laboratory diagnosis of neuronal ceroid lipofuscinosis type 2 (CLN2 disease): diagnostic algorithm and best practice guidelines for a timely diagnosis. Poster session presented at: The 12th Annual WORLD Symposium; February – March 2016; San Diego, CA. 8. Nickel M, Jacoby D, Lezius S, et al. Natural history of CLN2 disease: quantitative assessment of disease characteristics and rate of progression. Poster session presented at: The 12th Annual WORLD Symposium; February – March 2016; San Diego, CA. 9. Åndell E, Tomson T, Carlsson S, et al. The incidence of unprovoked seizures and occurrence of neurodevelopmental comordities in children at the time of their first epileptic seizure and during the subsequent six months. Epilepsy Res. 2015;113:140-150. 10. Worgall S, Sondhi D, Hackett NR, et al. Treatment of late infantile neuronal ceroid lipofuscinosis by CNS administration of a serotype 2 adeno-associated virus expressing CLN2 cDNA. Hum Gene Ther. 2008;19:463-474.